Tudo aquilo que faz parte do nosso mundo, da natureza, possui seu ritmo. É assim com os dias e as noites, com as estações do ano, com a transformação da lagarta em borboleta, do grão de areia em pérola dentro da concha marinha enfim, todas as coisas possuem velocidades específicas, determinadas pela sua própria natureza. Nós também participamos dessa realidade. Ela nos envolve, interpenetra-nos, e assim é com tudo que possui vida, considerando desde os minerais, passando pelos vegetais, animais, homens, planetas, sistemas solares etc. Se forçarmos o desenvolvimento natural de algo, seremos responsáveis por isso. Se acelerarmos o crescimento de uma planta, estaremos comprometendo a qualidade do seu fruto. Acelerando o desenvolvimento de uma criança comprometeremos seu amadurecimento e futuro. Acelerando a produção de uma fábrica, comprometeremos a vida útil dos equipamentos, peças e pessoas. Se corrermos e absorvemos mais trabalho do que podemos, sem dúvida teremos que pagar o preço. Para evitar isso é preciso buscar o conhecimento do ritmo de cada coisa. Como? Utilizando-nos de uma ferramenta bem conhecida, mas que pouco se sabe sobre seu uso e funcionamento: o estresse. Ele serve como um termômetro indicativo de posturas e atitudes, corretas e incorretas, extremas e excessivas. Uma boa opção é ter esse termômetro sempre à vista, ou seja, quando estamos fazendo algo no dia-a-dia precisamos nos ater aos medidores internos, da mesma forma como ficamos atentos aos instrumentos de medição num carro como o velocímetro, conta-giros, o indicador do nível de combustível quando dirigimos., ou quando estamos preparando um alimento, verificando o ponto de fervura, a coloração e o tempero. Assim, quando temos diante de nós um novo compromisso para ser agendado, um projeto novo para ser implantado ou um cliente para ser atendido, olhemos nosso termômetro de tensão interna para saber em que nível ele está, e assim poderemos tomar nossa decisão com prudência. Ninguém vai morrer se deixarmos para fazer amanhã, sem estresse, aquilo que poderíamos fazer hoje, estressados. Estou me referindo às pessoas que já estão com o termômetro lá em cima, e não àqueles cujas cordas não estão nem esticadas. É preciso preencher nosso quotidiano com boas atividades, que nos sirvam para reciclar e fortalecer as energias. Com bons exercícios físicos, alimentação adequada e tempo para fazê-la e degustá-la, atividades que ajudem no desenvolvimento de nossa consciência, que amplifiquem nossas faculdades mentais, além daquelas que nos proporcionam descanso e que renovem nossas forças. Enfim, é muito importante preencher de forma equilibrada nossa agenda. Reflita sobre isso!
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AutorMe chamo Michel e tenho 29 anos. Desde minha juventude venho me dedicando aos estudos de marketing e empreendedorismo. Arquivos
Agosto 2018
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