Etimologicamente derivada do latim `reunio´, a palavra reunião significa `formar a unidade outra vez´. Se olharmos para o nosso corpo sem a preocupação de manter a unidade, veremos instaurado um caos ao tentarmos atender às vontades de cada parte do corpo: palato buscará os sabores gostosos, os dentes preferirão algo macio para mastigar, os ouvidos a tranquilidade para escutar sons agradáveis, a cabeça apensas pensar, os braços gesticular, as pernas caminhar, cada um agindo de forma individualizada, sem gerar uma harmonia.
Para que seja conseguida a unidade e, consequentemente a harmonia e o equilíbrio, é preciso que, em primeiro lugar, seja definido um objetivo, uma meta, um destino. E este deverá ser compartilhado por todos e por tudo que tenha afinidade com esse sentido – interesses, benefícios, satisfações, cores, aromas, formas. Aqueles que queiram compartilhar de um mesmo objetivo devem ter essa vontade clara e expressa dentro de si mesmos e, também, manifestada externamente através de um envolvimento sério e comprometido. Como sabemos que falar é fácil e difícil é fazer, nem sempre as ações estarão alinhadas com as metas. Enquanto não houver um fluxo contínuo, natural e equilibrado, a unidade entre destino e ação tampouco será conseguida, sendo fundamental nesse momento `formar a unidade outra vez´, a `reunio´, a reunião. Uma reunião não deve ser vista somente como um momento para explanar e debater. A isso chamamos explanação, ou exposição, e debate, pois carecem do elemento unificador. Para que possa fazer jus ao nome, é preciso voltar a unir esforços, ações e metas. Mas não somente na teoria e/ou na prática. Como seres humanos, precisamos levar ambos, teoria e prática, ao coração, ao sentimento, pois aí o potencial encontrará seu máximo: a unidade do pensar, querer e agir.
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AutorMe chamo Michel e tenho 29 anos. Desde minha juventude venho me dedicando aos estudos de marketing e empreendedorismo. Arquivos
Agosto 2018
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